
Sou padre Paulo Amorim, missionário brasileiro do PIME há seis anos no México, precisamente no estado de Guerrero, arquidiocese de Acapulco, em uma região chamada Ayutla de los libres.
O país é riquíssimo, em especial nos aspectos étnicos e culturais dos seus povos originários em um leque de 68 línguas indígenas. Na missão, compartilhamos três realidades distintas, mas harmoniosas, cada qual preservando tradições e culturas próprias: as comunidades mixtecas, tlapanecas e mestizas. No decorrer do ano levarei a você algumas características próprias desses povos: religiosidade, misticismo, atividades e afazeres, culinária, ... enfim, seus modos de vida.
Por ora, contento-me em falar sobre nossos desafios: oferecer a alegria da missão, o conforto espiritual e o apoio material a toda essa gente. Um dos mais fatigantes obstáculos ocorre na época das chuvas, de maio a outubro/ novembro. Todos os caminhos de montanha são em terra, estreitos e tortuosos, e, no tempo chuvoso, basta um pequeno descuido e lá vai você pela ribanceira com a camionete ou com a moto, que são os nossos modos de chegar às comunidades. Com sol ou chuvas, as comunidades esperam o padre com muita ansiedade, pois sabem que com ele vem alguma ajuda material. Nessas visitas a gente leva alimentos, remédios, algumas roupas. Evidentemente, celebra a eucaristia, faz matrimônios, batizados, confissões.
Querido assinante, antecipo o “Muito obrigado!” pela sua generosidade para ajudar os pobres montanheses de Ayutla de los libres, pois a missão acontece não só com os pés de quem parte, mas também com os joelhos de quem reza, e as mãos de quem ajuda. “Muchas gracias” – “Chindaniu!”
Padre Paulo, a cada mês neste ano, vai contar mais sobre as suas experiências e aventuras na missão em Ayutla na rubrica "Projetos PIME" na revista Mundo e Missão, assine a revista para conhecer mais a sua missão. Quer colaborar com este projeto? Clique aqui

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