Missão Comboniana: Fraternidade e Esperança para Italianos e Migrantes
- Editora Mundo e Missão PIME
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- 9 de jul.
- 3 min de leitura
Uma nova presença missionária começou em uma pequena região da província de Caserta, na Itália. Os missionários estão na linha de frente dos fenômenos migratórios e de várias formas de dificuldades sociais na região. Padre Moschetti afirma: "Aos muitos pobres presentes nesta província, queremos mostrar o rosto de Jesus, amigo, companheiro e irmão que nos acompanha."

"Depois de 30 anos na Diocese de Cápua, estamos transferindo nossas atividades para outra paróquia e outra diocese. Significa muito para nós ouvir uma população de italianos e migrantes e então caminharmos juntos," comentou Padre Daniele Moschetti sobre a nova aventura que os missionários combonianos iniciaram em 29 de junho em Pescopagano, Campânia, uma aldeia de cerca de 600 habitantes no município de Mondragone. Dom Giacomo Cirulli, Bispo de Teano-Calvi, Alife-Caiazzo e Sessa Aurunca, acolheu os missionários na paróquia de São Caetano de Thiene, na festa dos Santos Pedro e Paulo. Dom Cirulli presidiu a celebração e deu o mandato pastoral aos missionários em uma realidade socialmente complexa. Esta área, ainda lida com dificuldades sociais e criminalidade. Há décadas, numerosos imigrantes, a maioria do coração da África, mas também da Europa Oriental, chegam aqui em busca de emprego, fugindo da pobreza e da violência em suas terras natais.
A presença de imigrantes é uma forte motivação para os missionários que estão na província de Caserta há anos. "Estamos vivendo um momento histórico importante: somos chamados a trabalhar juntos por uma comunidade cristã multicultural. Seguindo o ensinamento da encíclica Fratelli tutti, queremos caminhar no sonho de Deus de uma fraternidade universal," enfatizou Padre Daniele.
Eles viverão em um litoral onde, no passado, inúmeras atividades sociais e culturais, além de espirituais, foram promovidas pela família comboniana. Pescopagano está ligada à área de Destra Volturno, onde os missionários escolheram residir, um contexto de proximidade aos mais vulneráveis, tanto italianos quanto migrantes. "Há muitos pobres nesta província; mostrar o rosto de Jesus, amigo, companheiro e irmão que nos acompanha, neste Ano Santo dedicado à esperança, é nossa missão, em diálogo com a comunidade local, como o Papa Francisco nos pediu para fazer," comentou o missionário.
No dia dos santos Pedro e Paulo, o Bispo da Campânia pediu aos fiéis reunidos em oração que unissem as diversidades, cultivassem a harmonia e, sobretudo, a fraternidade em um contexto onde existem diferenças étnicas, religiosas e culturais, e não faltam desconfiança e intolerância. "Somos todos um, em Jesus Cristo," enfatizou Cirulli à comunidade reunida na paróquia de Pescopagano.
Padre Daniele Moschetti, Padre Filippo Ivardi e Padre Daniel Gbedenygna começaram a se mudar para a nova diocese em junho para se familiarizarem com a comunidade e iniciarem projetos.
Para os missionários, o contexto em que irão orar, ouvir os sonhos e problemas das pessoas e organizar momentos de festa, não é novo. Há muito tempo os combonianos se preocupam com o litoral de Domitio, um cruzamento de imigração massiva. A escolha de serem apoio espiritual e conforto através da assistência material e educativa com projetos voltados particularmente para crianças e mulheres, manifesta uma missão sem fronteiras ou locais pré-determinados. Da África, terra escolhida em 1867 por seu fundador Daniele Comboni, para a Itália, sua terra natal e agora campo de missão, destinos e fronteiras se inverteram; mas o que permanece inalterado é o desejo de caminhar juntos e anunciar a Boa Nova de que Deus nos ama sem distinção alguma.
Por Nicola Nicoletti - Mondo e Missione - tradução e adaptação Valesca Montenegro
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