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Moçambique em crise: ataques a comunidades e igrejas

Missionários, padres e religiosas de Moçambique estão sendo obrigados a deixar para trás cidades e vilarejos remotos, buscando refúgio em Pemba e outras grandes cidades, já sobrecarregadas com pessoas deslocadas.

Reprodução da internet

Informações fornecidas à ACN por missionários do local, revelam uma escalada nos ataques por insurgentes armados na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique. Os grupos insurgentes islâmicos intensificaram suas atividades na região, criando um cenário de medo e insegurança.


Desde o início de 2024, observamos um aumento nos ataques, com diversas investidas a cidades e vilarejos, resultando em mortes e sequestros. Em 9 de fevereiro, terroristas ligados ao Estado Islâmico atacaram três comunidades na área de Mazeze, ao sul de Pemba. Incendiaram igrejas e casas, forçando centenas de pessoas a fugir para encontrar abrigo em Pemba ou Chiúre.


Situação em Moçambique é preocupante

A situação é complexa e instável, conforme relato de uma missionária que preferiu não se identificar. A presença dos insurgentes se espalha pelos distritos do sul e central de Cabo Delgado, sem que o objetivo final de seus movimentos fique claro.

Esses ataques não poupam comunidades cristãs nem mesquitas, refletindo uma violência indiscriminada contra a população local. A ousadia dos insurgentes é evidente, como visto no prolongamento de sua presença em Mucojo por dias. Eles desafiaram até mesmo a presença das forças armadas moçambicanas.

A crise já causou milhares de mortes e deslocou mais de um milhão de pessoas, mas estes números, infelizmente, podem estar defasados.


Igreja tem papel crucial nesse momento

A Igreja Católica desempenha um papel crucial no apoio às vítimas e na busca por uma solução pacífica. Critica tanto os terroristas quanto a resposta governamental.

Moçambique, especialmente Cabo Delgado, é uma prioridade para a ACN. Temos apoiado projetos de assistência pastoral, psicossocial e de infraestrutura para ajudar as comunidades afetadas pela violência.


Por Ajuda à Igreja que Sofre (ACN)



 

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