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PIME: Construir uma fraternidade cada vez mais bela e sólida

Ao final da Assembleia Geral, os missionários do PIME compartilharam uma reflexão sobre os pilares que sustentam o carisma do Instituto para serem cada vez mais "todos e somente missionários". Eis a mensagem deles:

Missionários do PIME em Assembleia - Foto: Arquivo PIME
Missionários do PIME em Assembleia - Foto: Arquivo PIME

Queridos Irmãos e Amigos,

Ao término da Assembleia Geral, levamos no coração uma viva experiência de fraternidade e de caminho partilhado. Nestes dias, não nos limitamos a discutir, votar ou programar – habitamos um espaço comum de escuta, de diálogo sincero, de confronto generoso. Sem negar as divergências surgidas sobre vários temas, tivemos a preocupação de construir uma fraternidade cada vez mais bela e sólida, que enriquece nosso Instituto. Esse estilo de presença recíproca já é missão.


O conjunto não é uma soma de partes, mas uma visão comum. Nesse sentido, reencontramos na expressão latina "in unum" o equivalente do nosso modo de compreender e viver o conjunto. Propomo-la a todo o Instituto, ao lado dos outros três pilares do nosso carisma missionário.


As palavras do Papa Leão XIV, na mensagem no início da Assembleia Geral, de fato nos guiaram no discernimento "sob a ação do Espírito Santo para operar com maior vigor na Igreja e no mundo", dedicando-nos "inteiramente ao anúncio do Evangelho e à promoção humana" para sermos "luz nas trevas do mal que ofusca a beleza da vida eterna".


Nesta mudança de época, marcada pelo pós-humanismo, nossa reflexão abordou as situações e os desafios, surgidos do caminho comum percorrido nestes anos em preparação para a Assembleia, assim como foram coletados no Instrumentum Laboris sob as três dimensões da identidade, responsabilidade e liberdade.


Em diversos momentos, reapareceu uma certa tensão entre o "centro" e as "periferias" do nosso Instituto, ou seja, entre as exigências globais do nosso ser uma só família e a forma de declinar nosso carisma nos contextos locais onde trabalhamos como missionários. Trata-se de um desafio que sempre caracterizou nossa família intercultural e que pode ser muito benéfico se enfrentado em um clima de estima e confronto generoso e franco.


Tudo isso será possível se, como indivíduos e comunidades, continuarmos a nos formar desde o início de nossa vocação e por toda a vida, focando constantemente em Cristo, reforçando nossa vocação missionária, para que o Evangelho seja anunciado a quem ainda não o conhece. Lembrar-nos da centralidade do relacionamento com Cristo nunca é óbvio; é Ele, de fato, a razão central de nossa vida missionária.


Reconhecemos como graça as vocações que o Senhor nos está concedendo e, com esperança, continuamos a repensar nossas presenças, fortalecendo ao mesmo tempo a oração e a animação vocacional, na confiança de que Deus não deixará faltar operários para o seu Reino. Ao nosso lado caminham mulheres e homens que partilham a mesma paixão pelo Evangelho, anúncio de paz e de justiça.


A colaboração com tantos leigos é um dom imenso. Não estamos sozinhos: somos parte de uma rede viva, inteligente e profética.

"Pensem grande a missão... a humanidade é uma só grande família" é o convite que o Papa nos dirigiu na audiência que nos concedeu ao final da Assembleia, e é o desejo que nos dirigimos uns aos outros para sermos cada vez mais "todos e somente missionários"!


Os missionários do PIME reunidos em Assembleia.


Por Redação Mondo e Missione - Tradução e adaptação redação Mundo e Missão

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