ACN pede orações pela paz na Terra Santa
Presidente executiva da ACN International, Regina Lynch: “Não sabemos qual pode ser a solução, mas Deus sabe a solução”, disse ela em vídeo divulgado na segunda-feira, pedindo orações pela Terra Santa.

A Ajuda à Igreja que Sofre uniu sua voz aos apelos dos patriarcas e líderes das Igrejas em Jerusalém pela paz na Terra Santa, após as atrocidades e combates ferozes dos últimos dias.
A presidente executiva internacional da fundação de direito pontifício, Regina Lynch, expressou na segunda-feira, 9, profunda preocupação e tristeza pela escalada de violência na Terra Santa, que já provocou mais de 1.000 mortes e mais de 4.000 casos de feridos graves. “Rezemos com fé e confiança para que Deus ouça as nossas orações e nos conceda a sua paz", disse Lynch, acrescentando:
“Rezemos com amor e compaixão para que as nossas orações toquem os corações das pessoas envolvidas no conflito e as inspirem a procurar caminhos pacíficos. Rezemos com esperança e perseverança para que as nossas orações contribuam para a construção de um futuro melhor para a Terra Santa, onde a justiça, a paz e a reconciliação prevalecerão.”
A presidente executiva Internacional da AIS expressou a solidariedade da instituição de caridade para com todos aqueles que perderam familiares durante as violências:
Compartilhamos a tristeza das famílias que perderam seus entes queridos e a angústia daqueles que estão feridos ou em risco. Rezamos a Deus para que lhes dê a sua consolação, a sua coragem e a sua esperança. Rezamos pela cura e conforto de todos aqueles que sofrem violência, medo e tristeza.
Lynch disse que a AIS se sente próxima dos irmãos cristãos da região e pediu orações por eles neste momento, especialmente por aqueles “que também sofrem sob a violência dos extremistas”.
“Este círculo vicioso de ódio e matança - observou ela - leva esta terra sagrada de volta aos tempos mais sombrios da sua história recente e ameaça destruir qualquer esperança de paz e estabilidade para os cristãos desta região”.
Lynch enfatizou que, "como cristãos, acreditamos que a oração é uma arma poderosa contra o mal e uma fonte de esperança e cura. É por isso que convidamos você a se juntar a nós em uma campanha de orações pela paz na Terra Santa":
“Unamo-nos ao apelo do Santo Padre, do Papa Francisco e dos patriarcas e líderes das Igrejas em Jerusalém para a cessação imediata das hostilidades.”
Numa declaração divulgada no domingo, 8 de outubro, os patriarcas e chefes das Igrejas em Jerusalém condenaram inequivocamente "quaisquer atos que visem civis, independentemente da sua nacionalidade, etnia ou fé. Tais ações vão contra os princípios fundamentais da humanidade e os ensinamentos de Cristo, que nos implorou para ‘amar o próximo como a si mesmo’ (Marcos 12, 31)":
“É nossa fervorosa esperança e oração que todas as partes envolvidas atendam a este apelo pela cessação imediata da violência. Imploramos aos líderes políticos e às autoridades para que se envolvam em um diálogo sincero, procurando soluções duradouras que promovam a justiça, a paz e a reconciliação para o povo desta terra, que suportou o fardo do conflito durante demasiado tempo.”
No Angelus do último domingo, o Papa Francisco expressou a sua tristeza pela situação e apelou a orações pela paz:
“Acompanho com apreensão e dor o que está a acontecer em Israel, onde a violência irrompeu ainda mais ferozmente, causando centenas de mortos e feridos. Expresso a minha proximidade às famílias das vítimas, rezo por elas e por todos aqueles que estão a viver horas de terror e de angústia. Por favor, parem com os ataques e com as armas, e compreendam que o terrorismo e a guerra não conduzem a nenhuma solução, mas apenas à morte e ao sofrimento de tantos inocentes. A guerra é uma derrota: todas as guerras são uma derrota! Rezemos pela paz em Israel e na Palestina!”
Por Vatican News com ACN International