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Dom Joel abre curso de Missiologia: “Colaborar missionariamente para um mundo mais fraterno”

Uma celebração eucarística e uma aula inaugural marcaram a abertura do primeiro módulo do curso de pós-graduação lato senso em Missiologia, promovido pelo Centro Cultural Missionário (CCM) em parceria com a Faculdade de Teologia da arquidiocese de Brasília (FATEO). Na última segunda-feira, 16 de janeiro, o bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Joel Portella Amado, conduziu os dois momentos e refletiu sobre o atual contexto missionário vivido pela Igreja.



Em sua exposição, na aula inaugural, quando abordou o atual momento missionário vivido pela Igreja, dom Joel lembrou algumas balizas, dentre as quais o Concílio Vaticano II e as mudanças ocorridas no mundo a partir da metade do século XX.


“Indiquei que essas mudanças e o concílio provocaram uma compreensão de missão diferente da que vinha sendo realizada até então. Alguns aspectos se solidificaram ao longo do tempo. O primeiro aspecto é a certeza de que todo lugar é lugar de missão. A missão deve atualmente ocorrer aqui onde estamos e também, é claro, além fronteiras”, partilhou o secretário-geral da CNBB.

Em sua exposição, dom Joel também lembrou aos participantes que a dimensão missionária na vida da Igreja implica o diálogo com as culturas e o compromisso socioambiental.


Também a fraternidade humana encontra-se de modo transversal nesses aspectos da missão na atualidade, “o que, na linguagem da Fratelli tutti, chama-se amizade social”, recordou dom Joel, citando a encíclica do Papa Francisco sobre a fraternidade e a amizade social.

“Em um mundo com tantas divisões, devemos, por certo, valorizar a diversidade, mas sempre em vista da unidade, da comunhão, da fraternidade. Não se trata de escolher qual ponto da missão vamos seguir. Se um carisma dá mais sensibilidade para algum aspecto, isso não significa que este venha a ser o único aspecto, mas que ele deve estar em contínuo diálogo com os outros aspectos. Precisamos colaborar ativa e missionariamente para que o mundo seja mais fraterno”, pontuou.


Missiólogos Cerca de 30 futuros missiólogos participam da formação cuja etapa presencial neste início de ano, abre o primeiro de três módulos do currículo. Uma vez formados, os pós-graduados estarão assessorando e ajudando na formação missionária da Igreja no Brasil. Segundo o CCM, participam representantes leigos, seminaristas, consagrados, ministros ordenados (presbíteros, diáconos, bispos), especialmente membros dos conselhos missionários e das Pontifícias Obras Missionárias, Institutos seculares, associações, congregações, novas comunidades e agentes de pastoral das Igrejas particulares.


Fonte: CNBB



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